O morador, a vida
inteira, passou os dias nas colônias. O trabalho, na diária sina, via-se como
incumbência. Criar e plantar tornou-se a essência do conhecimento e
sobrevivência!
O cidadão, nas idas e
vindas da lavoura, criou ímpar hábito. Este, a semelhança do chiclete,
envolvia-se a mastigar dentes de alho. As peças assumiram ares de guloseimas!
O saliente cheiro, a
boa distância, transpirava pelos poros. A fama, de fede-fede, tomou as
conversas comunitárias. O consumidor, nas vizinhanças, angariou falatório e
fama!
O detalhe ligava-se a
ausência de maiores “ataques dos bicharedos”. As mazelas das gripes viram-se
ausentes. O camarada, no geral, parecia imune aos micro-organismos e vírus!
A caseira medicina,
como dificuldade e empecilho, registrava o afinado sangue. A vida, como
gratidão, abençoou com a avançada idade. Uma inveja viu-se de inúmeros jovens!
A velhice desconheceu
maiores mazelas e patologias! A longevidade, com o colapso do organismo, foram às
causas da morte. A vida, na versão familiar, pareceu feliz e ousada!
Os
estranhos hábitos e manias saltam aos alheios olhos. Os gostos e preferências,
a semelhança das ideias e opiniões, ostentam-se variados e úteis nesse velho
novo mundo!
Guido Lang
“Contos do Cotidiano
das Vivências”
Crédito da imagem: http://forum.noticiasnaturais.com