As campanhas políticas
dão motivo a muitas e variadas histórias. Os candidatos medem a astúcia da
influência e habilidade de conquistar confiança do voto do eleitor.
Um criador, ao derrotado
candidato, anuncia: “ – Preciso lhe vender mais outro boi desses! Como aquele
do final da campanha! Ele, no desfecho, permitiu aquela churrasqueada
comunitária!”
O político, concorrente
na majoritária, rebateu: “- Como vou te comprar outro boi desses? Eu nem ganhei
a confiança do teu voto! Uma minguada votação dessas, sem o apoio dos amigos e
conhecidos, não tem como fazer festa!” Inúmeros eleitores, naquela disputa,
adoraram colocar certo número na barriga e outro nas urnas!
A esposa, do vendedor,
escutou a conversa. Ela, junto ao marido, diz: “- Companheiro! Aqui tu tens tua
banha” (uma expressão típica no dialeto germânico do Hunsrück). Ela, em termos
gerais, significa: “Conheces o resultado da tua esperteza e inteligência!” Este,
tendo negado o voto, ouviu aquilo que nem imaginava o outro saber em não ter
votado!
A negação eleitoral, a
amigos, familiares e vizinhos, origina constrangimento e desconfiança. A mágoa vê-se
perdoada, porém jamais esquecida! Os políticos cedo somem e dos próximos
precisa-se a todo instante! Os moradores, nas comunidades rurais, sabem quem é
quem nas urnas!
As aventuras eleitorais, sem uma sólida base, trazem a decepção
e frustração a inúmeros candidatos. O poder eleitoral da situação, através da
máquina pública, faz muita diferença nos resultados finais das eleições para
oposição. O poder do voto, para inúmeros eleitores, consiste num poder de
barganha comercial de vantagens pessoais!
Guido Lang
“Singelos Fragmentos
das Histórias do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem: http://gazetadooeste.com.br