O celebrado homem, na
ambição, versou em avultar riqueza. A sensata área, no encravado no círculo
urbano, acorreu no mercado imobiliário. O lote, na estirpe humilde, adentrou no
litígio judicial. O cobiçoso, na decisão judicial, precisou rubricar termo. Os
papéis, no consecutivo dos meses, incidiam na idêntica redação. As alterações,
na data, ocorriam no exclusivo. O exótico, no tempo, arrastou-se no imbróglio. Os
advogados, na certeira ocasião, modificaram modesto termo. O subscritor, na ação
do acelerado e idêntico, subscreveu papelada. A decorrência, na bobeada, constituiu-se
na devolução do imóvel. O bem, aos originais donos, acabou restituído. O desonesto,
no artifício, abonara “pulos de raiva”. A advocacia, na esperteza, apanhou
corruptor de “calças curtas”. A lição, em documentos, convém entender e ponderar
nas linhas e entrelinhas. Os negócios, nas disputas e escritas, sobrevêm viciados
em implícitos e interesses. Os cochilos sucedem
em remorsos.
Guido Lang
“Fragmentos
de Sabedoria”
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