O final de ano chegou
no calendário. Os atropelos e correrias avolumaram-se nas compras e férias. Os
presentes, na alegria do comércio e indústria, proliferam nas relações!
Os filhos, em função
dos variados gostos e preferências, ganharam mimo financeiro. A maneira possível
de presentear a contento. Cada qual adquirir seu sonho de consumo!
Os pais, como brinde,
solicitaram presente vão. Este relacionou-se a singela postura familiar. O desejo
consiste em acabar com alcunhas, discussões e gritarias familiares!
Os membros, na diária
convivência, extinguirem resmungos e xingamentos. O pedido reside na adoção da
civilidade. Uns ouvirem mais aos outros nas rotineiras relações sociais!
Palavras impróprias, nos
espíritos alheios, originam variados humores e presságios. A necessidade, de convivência
e rodas de conversação, revelam-se nobres virtudes!
A paz de espírito, no
novo ano, vem a ser o excepcional presente. A fartura material, em famílias,
dispensa a doação de presentes. A paciência e silêncio revelam-se uma terapia!
Os desejos e sonhos, no geral, mudam conforme épocas,
gerações e recursos. A fartura material carece de ser sinônimo de felicidade e
realização!
Guido Lang
“Crônicas das
Vivências”
Crédito da imagem: http://maisquecuriosidade.blogspot.com.br