O cidadão, nos sonhos
de infância, mantinha desejos em ter filhos. O casamento possibilitou a
concretização do projeto. Os rebentos, no lar, tornaram-se a razão!
Os frutos alegram e embelezam
a família. Os custos e renúncias saltam aos alheios olhos. As economias, nos
variados dispêndios, ostentam-se constante sina!
Os gastos, com
criação e formação, exigem elevadas somas. O cidadão, no conjunto, obriga-se a
rejeição de bens de consumo. A modéstia verifica-se a opção de vida!
Os amigos e colegas, alheios
a rebentos, circulam com potentes e suntuosos veículos. Estes habitam em
espaçosas e magníficas residências. Passeios e viagens ocorrem a toa!
Mãe e pai, por
necessidade, privam-se dos gastos. O modesto carro e singela casa mantêm-se
como patrimônio. Os lazeres e prazeres restringem-se as cercanias do lugarejo!
Os ganhos obrigam a gerar
sobras. As divisas, como investimentos, ficam direcionados à formação escolar e
profissional. Os estudos, em escolas e universidades, exigem verbas!
A natalidade, entre
casais, muda a vida dos genitores. Os filhos, na sociedade do dinheiro, tornaram-se
“artigos de luxo”. A ausência inspira a falta de sentido à existência!
Os escolares, na atualidade, mostram-se hóspedes nas
residências. Os indivíduos, na trajetória terrena, obrigam-se a muitas e
variadas escolhas!
Guido Lang
“Crônicas
das Vivências”
Crédito da imagem: http://blog.guiabolso.com.br/2013/12/19/dicas-controlar-gastos-filhos/