A primavera, na achegada
das frentes, origina agitação e alteração (na meteorologia). O sol e chuva, em
alternância (breve e rápida), descrevem coloridos ímpares (nas paisagens). O
arco-íris, nalgum tempo, enobrece Altíssimo e Cruzeiro. Os humanos, no estilo
do vestuário, incorrem na confusão (da observação). Os animais, na classe das
raposas e saracuras, saíram dos abrigos. As plantações, no quente e úmido, cresceram
no estabanado... Os antigos, na nota de sabedoria (acastelada no decurso de
épocas e gerações), discorriam no atípico tempo. A alcunha, nas contínuas
trocas, sucedia em “consórcio das viúvas”. A analogia, no imaginável, caía na
alternância de associações e gostos. Os finados, no incurso das concorrências, acudiam
em choros e perturbações. Os filhos, na falta do genitor, sofreriam no provável
(nas mãos do padrasto). A casa, na vaga de macho, calharia no desaforo (dos calculistas).
A pluralidade, em filhos (nas origens), conduz
nas adulações dos finais e desamparados dos iniciais.
Guido Lang
“História
das Colônias”
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