A fulana, no débito
dos crediários, tratou de “passar no troco”. A terra, no legado e riqueza dos
antigos, acabou na oferenda e venda. O vizinho, na ampliação de campo, versou em
adquirir imóvel. O dinheiro, no alento e reforço do cofre, restaurou alegria e consumo.
As aquisições, nos itens do fausto, embelezaram ambientes e revigoraram ânimos.
A grana, no modesto tempo, gastou-se na choradeira e desperdício. A extensão,
no remanejo dos empregos, conheceu admirável e sublime lavoura. As culturas, no
total das três safras (anuais), originaram frutos e serventias. As alheias utilidades,
na deficiência das arrojadas percepções, levaram ao lamento e remorso. A riqueza,
no “enterrado ouro”, fora repassada na ninharia e prosaico. A realidade, na carência
da ciência, descreve banal e habitual sina. As pessoas, na carência do apego e
gerência, perpassam dificuldades no assentado dinheiro. Os patrimônios, na adequada exploração, requerem investimentos em melhorias
e obras.
Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”
“Fragmentos de Sabedoria”
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