Um trio de senhoras,
na infância (junto aos pais), migrou à cidade grande. Elas, em função da tenra
idade, tiveram modesta experiência e vivências das colônias.
Estas, na terceira
idade, encontram-se com os filhos e netos. Os maridos, de forma precoce, partiram
a outra instância. O jeito consistiu em passear e viver muito com as amigas!
As enviuvadas, em
decorrência da aposentadoria, encontram bastante tempo aos chimarrões,
convivências, visitas... O tempo, em forma de ócio, não lhes falta!
Uma maneira, de
rememorar os momentos ímpares da infância, consistiu em retornar ao interior. O
desejo, agora com dia e horário pré-determinados, visou reviver uma singela
prática.
Um hábito muito comum
vivenciado nas propriedades. As árvores, em função da massiva produção, dobram
os galhos com as apetitosas frutas. Os desperdícios chegam às raias do absurdo!
O passeio, às
colônias, adveio com razão de degustar frutas debaixo do pomar. Consumir, até estufar
a barriga, as saborosas bergamotas, laranjas e limas.
As frutas, apanhadas
diretas dos pés, podem ser escolhidas a bel prazer. A agradável e boa conversa,
no ínterim, acompanha a visitação. Pequenos encantos possuem grandes
significados!
Singelas convivências ostentam-se um bálsamo a alma. As
experiências, ocorridas na infância, sucedem-se como ensinamentos pela existência.
Cada ambiente e contexto possuem seus prazeres!
Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem: http://roriita-forni.blogspot.com.br