A módica planta, em
figueira nativa, cresceu deveras. A vista, no mundo, acorria em picadeiro
fértil. A árvore, na via da estação, alargou-se gigante. O enorme tronco e os largos
galhos, dentre humildes, auferiam majestade. A sombra, em metros, sufocou cercanias!
As concorrências, em
próximas, assistiram-se cegadas. A insolação e umidade, em exclusivo, pareciam absorvidas
no particular. A planta, em vasta distinção, adonou-se da paisagem. As
acanhadas, no anexo ao chão, transcorriam inexpressivas e refreadas!
A chuvarada, em
sensata feita, abateu-se no ambiente. O forte vento, no brusco, sacudiu folhas
e galhos. A esbelta copa, na lufada, andou envolvida e estilhaçada. A clareira,
em quebra, viu-se constituída. A ingerência, em sol, acudiu concorrência e
conferiu desgosto!
As anãs, em
fotossíntese, acharam acréscimo. A preeminência, em escassos anos, suplantou calejada.
O “sufoca”, em plantas, vê-se sina nas matas. As vizinhas, em oculto regozijo, impuseram
análogo colírio. As criaturas, em época e geração, nutrem seu momento!
Empresas influentes,
em prosaicos padrões, professam idêntico destino. O descomunal aumento, em atropelo
das finanças, ocasiona desordem e falência. Os nanicos, em parco período, abonam-se
do mercado. O altivo brio, em clima de crise,
reformula firmas.
Guido Lang,
Jornal Eco do Tirol n° 10, dia
26/02/2005 (texto reescrito).
Crédito da imagem: http://www.safarigarden.com.br/