A senhora, em
atendente de portaria, acudia no intenso convívio. Os ocorridos, em acobertadas
badalações, circulavam no recinto. O entra e sai, em agitado e nobre prédio (público),
acontecia no hábito. O diário, em relações, caía em constantes ciências e
passagens. Os comentos, em boatos, sobrevinham em avisos e falas. O celular, em
“vício digital”, acorria movido no contínuo. A alcunha, em “surdina”, incidia
em “Boca de Fogo”. O curioso, em turnê de final de ano, transcorreu no
desinformado. A servidora, em alheio mundo, parecia doutora (“sabia todas”). O
privado, em negócio próprio, ocorria no “dilema de administrar vida”. Os
colegas, em convite de participação, esqueceram-se de avisar data. A cidadã, em
exclusiva, ficou excluída da folia. O fato profere: O exagero, em ninharias,
embaraça notícia. As pessoas, em massivos convívios, acabam no cochilo (dos
oportunos interesses). O bom senso, nas vivências, descreve astúcia. Sensatas dados, em informações, afluem em
perda de tempo.
Guido Lang
“Histórias
do Cotidiano Urbano”
Crédito da imagem: http://www.diabetescenter.com.br/