O estranho, nas núpcias,
auferiu a concessão agrícola. A indigna área, na localização, incidia no descaso
e regalia. O problema, no terreno, advinha no predomínio dos arroios e rochas.
O ancestral, no atributo de agricultor e benfeitor, descrevia extensão indevida.
O lugar, no inverno, cairia na condição de criatório de sapos e, no verão, de
pulgas. O brejo e charco, na parca porção de terra, infestara-se nos espinhos.
Os módicos hectares (três), na adequação, auferiram inovação e melhoria. O açude,
aviário e morada foram instalados na paisagem. A produção, na alternativa de carnes,
tornou-se citação e fruto. Os coelhos, galinhas, peixes e rãs foram iniciativas.
O avesso, na módica chácara, tornou-se lavrado nos estercos. A plantação, no proveito,
caiu no trato. O cultivo intensivo, no artifício das máquinas, originou revolução.
A mão humana, na ciência e negócio, promove alterações e assombros. O indivíduo, na destreza, precisar exaltar e
jamais desvaler o alheio.
Guido Lang
“Fragmentos de
Sabedoria”
Crédito da imagem: http://pt.hdscreen.me/wallpaper/2699710-animais-sapos-reflexos-de-%C3%A1gua