O pacato moço, bom investidor,
realizou aspirações. Este, na propriedade dos pais, instalou imensos aviários
(dois). A microempresa tornou-se arrojado empreendimento!
Os prédios, no
conjunto do cenário natural, ostentam-se surpresa. As edificações, na média de trinta
a quarenta dias, criam cinquenta a sessenta mil frangos!
O ousado negócio, no
sistema cooperativado, mostra-se uma “fábrica de carne”. Caminhões
aconchegam-se de trato. Outros saem carregados de aves!
A propriedade-empresa,
em dividendos e tributos, gera e movimenta expressivas somas. A engrenagem
econômica, no setor primário, vê-se na acirrada circulação!
O proprietário-criador,
no extremo do calor e frio, vive enfurnado. Os cuidados, no manejo, ostentam-se
ininterruptos. Qualquer cochilo, em mortes, dissipa minguados lucros!
Os feriados e finais
de semana ostentam-se desconhecidos. O autônomo, nas horas extras, carece das
benesses trabalhistas. Os ganhos provêm do competente desempenho!
Os velados servos, no
preceito, colocam-se a própria talha no negócio. Os jovens rejeitam labutar nas
folgas. O criador obriga-se a velar pelo êxito no comércio!
As conquistas e
realizações possuem carregadas obrigações. A fortuna, no segredo da acumulação,
carece de cair do céu. O trabalho inabalável concretiza prodígios!
O empregador, como ninguém, conhece empenhos e tarefas.
Uns, na proporção da folga de outros, obrigam-se a labutar nos imperativos principais!
Guido Lang
“Crônicas das
Colônias”
Crédito da imagem: http://www.cidasc.sc.gov.br/