O
convite, ao evento social familiar, atraiu mãe e filho. A confirmação, da especial
sobrinha, via-se a excepcional comemoração no interior do templo!
A
pregação pastoral, com a tradicional prédica, revelou-se o auge do encontro. O
público, afixado e concentrado nas mensagens e palavras, via-se sereno e
silencioso!
O
rapaz, bem vestido junto à embonecada mãe, demonstrou indiferença. O celular,
nalguma provável averiguação das mensagens ou joguinhos, era o centro das
atenções!
A
cerimônia ostentava-se aquele descaso. O moço parecia trancafiado naquele
ambiente religioso! A gritante má educação chamou atenção dos presentes!
O
público, no manejo das teclas, estranhou a esdrúxula atitude e comportamento. O
camarada, numa comodidade maior, poderia ter ficado nos jogos eletrônicos de
casa!
O
celular, no cotidiano dos afazeres, assume contínua ocupação e tempo. A
revolução das informações encurtou distâncias e mudou costumes!
Os
ambientes, próprios às ocasiões, exigem postura adequada dos cidadãos. Os pais,
“no pode tudo”, deixam de explicar e impôr limites e valores aos rebentos!
As pessoas, na
prática do ato, carecem de compreender o indigesto e ridículo. A vestimenta carece
de definir o caráter dos indivíduos!
Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano
das Vivências”
Crédito da imagem: http://observatoriofeminino.blog.br