O clima de verão, nos
inícios da primavera, achegou-se aos espaços. As ondas de calor, nas pessoas, delinearam
na chiadeira. São Pedro, senhor das intempéries, recebeu os escassos elogios. A
competência aconteceu nas lamúrias. A desgraça de uns, vê-se na alegria de
outros.
Os sujeitos, na discrição
dos movimentos, aproveitam as circunstâncias. Os avolumados, nos variados lixos
(clandestinos), ganharam combustão e desfecho. Os ousados, na esperteza e
imprudência (nas consequências), jogaram acessas pontas de tabaco.
Os sinistros, no
conjunto de entulhos (fruto do desregrado consumo), incorrem nas tóxicas cinzas
e fumaças. Os impróprios cheiros, por dias ou semanas, alastraram e impregnaram
ambientes. A prática, nas periferias e rodovias, ostenta-se clássico destino.
Os brejos e matos, no
curso de caminhos, conhecem o indevido exercício. A rotina, no teor do calor,
repete-se na tradição. As queimas, nas memórias, mostram-se reflexos da prática
da coivara. O comportamento, no ambiente citadino, sobrevive ativo do passado
rural.
Soluções caseiras, na deficiência do ente público, advêm
no exercício e vivência. O povo, na criatividade e poder, precisam ser apreciados
e elogiados.
Guido Lang
“Singelas Crônicas
das Vivências”
Crédito da imagem: http://basilio.fundaj.gov.br/