Um cidadão, recém
separado, conheceu a companhia e os mimos duma enamorada. Uma bonita e elegante
jovem moça, porém ingênua e inexperiente.
As esperanças e
sonhos tomaram conta dum mágico namoro. A ideia, de lá adiante, consistiu em
constituir nova família. A preocupação e sensação, no momento, era de vivenciar
um tempo ímpar e único!
O convite, como recém
enamorados, foi passar uma estada na praia. Os passos, para o casal
constituir-se num “namorido” (namoro), foram tomados ao sabor da água do mar e
calor do sol de verão. Momentos mágicos, num final de semana, viram-se
apreciados e degustados. A vontade, na prática, seria “fazer o tempo parar
nessa magnífica convivência”.
O domingo, na parte
da noite, achegou-se. O retorno infelizmente tornou-se uma necessidade. O
trabalho, na segunda, encontrava-se num compasso de espera. O casal, numa altura,
precisou despedir-se e separar-se! Um momento doloroso!
O parceiro, após o
descarregamento da bagagem das núpcias, falou o inimaginável. Este, num
comunicado ímpar, falou: “- O namoro termina por aqui! Eu vou fazer as pazes
com a minha esposa e voltar à família!”
A jovem moça, por momentos,
“viu o chão ruir debaixo dos pés!” O desmaio parecia iminente! Ficou estática e
sem reação! Uma ilusão investir afeto, dinheiro e tempo em quem não merece! As
felicidades e sonhos haviam ruído como um castelo de areia!
Uma realidade comum, nos grandes centros urbanos, consiste
em brincar com as emoções e sentimentos alheios. Uns utilizam os próximos como se
fossem banal mercadoria! As pessoas, com os seus muitos interesses e
necessidades, revelam-se uma constante e frequente caixa de surpresas.
Guido Lang
“Singelas Crônicas do
Cotidiano da Existência”
Crédito da imagem: http://ambientalsustentavel.org