O filho das colônias,
na deficiência física, pode continuar nos cursos. A faina braçal, na falha do membro
(mão), acertaria no problema na agricultura. Os pais e irmãos, no subsídio de
bolsa, esmeraram-se no investimento. Os estudos, na prestigiada escola
protestante, foram fados.
O espírito prussiano,
na concepção alemã, primava na ação, exatidão e frutificação. Os apegos, na benzida
vida, foram adotados na listra. A formação, no magistério, conduziu ao ofício. O
doutor, na escola comunitária particular da linha, tornou-se citação na educação.
As estirpes, no global
de três, perpassaram em suas mãos. Almas brutas, na infância, viam-se afinadas
à evolução (da alma e paragens). As pedras brutas, na extração da matriz, foram
apuradas na ciência. As peças, no encaixe das humanísticas, auferiram sólidas bases.
Cinco décadas, na biografia
plena, foram consagradas ao saber. A peculiar frustração e queixa, na
habilidade do ensino-aprendizagem, recaiu no oportuno filho. O aluno, no modelo
aos demais, deixou de acatar as alusões e indicações. O mestre fluiu na decepção.
O sujeito, na “casta
de santo de casa não fazer milagres”, careceu de assimilar e gostar da
instrução. A escolha, no desígnio profissional, caiu no acomodado cidadão. O emprego
viu-se no exclusivo empregado. Alguns misteres, no sonho especial, saem dos
desígnios.
O
destino costuma aplicar enxeridos e ímpares artifícios. O simples de alguns se
vê o impossível a distintos.
Guido Lang
“Singelas Crônicas
das Colônias”
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