O proprietário, ao recém-migrado
morador, queria dar trabalho. Este, com companheiros, abrigou-se na reserva
próxima. O bem, no favor, ajustaria amizade e produção!
O cidadão, com
nativos, queria a circunvizinhança. A tarefa, no repasse de grana, consistia em
cortar, empilhar e rachar lenha. Um trabalho braçal necessário no domínio!
O contratado, na tarde,
achegou-se ao serviço. Este, na habilidade e oportunidade, efetuou um apropriado
trabalho. O juízo consistia em continuar nos negócios e relações!
O curioso, à noite, assistiu-se
na inquietação da cachorrada. O trio de caninos vivia a latir na direção da cultura
de aipim. O recurso, à surdina, incidiu em apurar a ocorrência!
A incursão, na armação,
tomou significado. A situação desvendou-se na invasão da plantação. O cidadão, com
parceiros, efetuou a antecipada e indevida colheita!
O colonial, noutro
dia, dirigiu-se a moradia do contratado. A solução consistiu em pedir e saldar
o valor da jornada. A produção, na exorbitância do preço, foi liquidada no
solicitado!
O conselho, na dispensa,
foi: “- Cara! Carece de colocar os pés na propriedade. O objetivo consiste em
evitar brigas e surpresas. Os aipins costumo cuidar e colher próprio!”
A diferença de cosmo
visões mantém-se sina. A ideia colonial vigente consiste em pedir e jamais
pegar por própria conta. As graças, de súbito, perpassam como obrigações!
Os precipitados, por bocadinhos, descartam chances de proveito.
A fraude inviabiliza oportunidades de afeições e comércios!
Guido Lang
“Crônicas das
Colônias”
Crédito da imagem: http://www.hortas.info/como-plantar-mandioca