Sensatos plátanos, em
árvores vivazes, apreciaram austeridade das intempéries. O forte aquecimento,
na intensa heliose (azedia do verão), conduziu na falta d’água. No lugar, no
cultivo, existira fina camada de terra. A pedra matriz, em módicos centímetros,
transcorria no subsolo. A dificuldade, no desempenho, exteriorizou ardil da permanência.
As folhas, na derradeira rigidez, assistiram-se suprimidas no absoluto. Os descarnados
troncos, no animado das miúdas gemas, conservaram-se na funesta vista. As precipitações,
no sensato ensejo, achegaram-se na estação. A brotação nova, no pico do calor, avocou
aparências de três-marias. A feição, no ensino, retrata padrão nas anomalias.
Os fins, na desgraça, requerem atitudes radicais. As precisões, nos limites dos
ossos, aferirem-se talhadas na carne. A firmeza, na aversão aos créditos e juros,
economiza direção. O dinheiro, na analogia da seiva, movimenta sistema. A dificuldade, na utilidade, permite aferir
ambientes e utensílios.
Guido Lang
“Fragmentos
de Sabedoria”
Crédito da imagem: http://sombra-verde.blogspot.com.br/2006/08/nem-todos-os-pltanos-se-abatem.html
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