O cidadão, na casa
paternal, achegou-se à visita. A sobrinha e “namorido”, no perecimento dos
pais, ocuparam o solar familiar. O local entendia-se tomado de significado!
As lembranças e
vivências, nas muitas e variadas reminiscências, viram-se saudades. Os ocupantes,
no descaso e descuido, deixaram de externar consideração e estima!
O visitante, na
estada, desmereceu a gentileza do oferecimento do assento. O intruso, companheiro
da sobrinha, externou proposital e sútil desfeita. A razão via-se
incompreendida!
A cadeira, na questão
de míseros minutos, externou indiferença. As ocasionais conversas careceram de
expressão. O cidadão, na mágoa, extirpou maiores diálogos e visitas!
Achegadas acabaram subtraídas
dos convites. O tempo, no propósito de retorno, consistia nas constantes
carências. Afrontas e prejuízos perpetuam-se na memória!
A indiferença ostenta-se sútil descarte. O cidadão, na
proporção das convivências, conhece os semelhantes!
Guido Lang
“Crônicas
das Colônias”
Crédito da imagem: http://www.tripadvisor.com.br/Hotel_Review-g1026464-d1124375-Reviews-Casa_Rural_Jesuskoa-Zumaia_Guipuzcoa_Province_Basque_Country.html