A esposa, nos bailes
e clubes, via afluir o marido. O filho das colônias, na cidade, aprendeu a
gostar das folias. Os anos, na diversão da dança, inviabilizaram o
acompanhamento!
A idade, na
aposentadoria, permitiu a merecida folga. As aventuras e diversões, na
impossibilidade da própria companhia, consistem em “deixar rolar frouxo as
situações”!
O companheiro dava rápidas
e rotineiras saídas. O parceiro, nas aliviadas horas, retornava feliz e
realizado. O jeito, nos dias finais, era vivenciar bom e feliz matrimônio!
Os filhos, no conhecimento,
externaram o desconhecimento. A mulher, no exemplo das amigas (enviuvadas nos companheiros),
agradece e valoriza a tradicional companhia!
A habilidade e
inteligência, nos equívocos, verificam-se em saber levar desfeitas. A solução,
na impossibilidade do atendimento, consiste em “passar de ingênuo e tonto”!
A vida desaconselha levar “os erros a ponta de faca”. A
cegueira e tolerância perpetuam casamentos e relacionamentos!
Guido Lang
“Crônicas das
Colônias”
Crédito da imagem: http://mixdetemas.com.br/casamento-wallpaper/