O solo, no interior
do condomínio, surgia disperso e funesto. O entulho, em areia, brita e lixo, acumulou-se
no lugar. O recinto, no velho depósito de construção, nutriu-se habitat da
bicharada. O sujeito, no instruído das manhas (rurais), insurgiu sítio. Os parcos
metros, nos cinco quadrados, auferiram arranjo e utilidade. Os entulhos, no aferro
e resignação, andaram ajuntados e saídos. O chão, no açoitado, assistiu-se
revirado e solto. As daninhas, na pecha, foram extraídas. Os dejetos, nos lixos
orgânicos, foram enterrados. A fecundidade, fruto da decomposição, atraíra micróbios.
As minhocas, no fecundo, apresentaram compleição. Os plantios, em chás, legumes
e temperos, adotaram demonstração. O assombro, no solo, adaptou ares de gênio.
As economias, na redução das aquisições (sacolão), constituíram episódio. A
natureza, na agilidade dos brotados, lavra recuperação e utilidade. Os filhos das colônias, no instinto das andanças
e manhas dos chãos, lavram assombros e ciências.
Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”
“Fragmentos de Sabedoria”
Crédito da imagem: http://agronegociointerior.com.br/