O lavrador, no
interior da propriedade, ergueu casa nova. A localização, na beira da estrada
geral, incidia na transferência das instalações. O filho das colônias, na instrução
dos antigos, antecipou-se nas provisões e tarefas. A produção, em gêneros
alimentares, viu-se farta ao consumo. Os auxiliares e pedreiros, na hospedagem familiar,
requeriam fartos e fortes sustentos. Os afazeres, em massa, pedra e terra,
absorvem alento e alma. Os cultivos, no básico, recaíram no aipim, arroz, banana,
batata, feijão... As criações, no principal, sucederam nas carnes de aves, bovinos
e suínos. A parceira, no cerne da horta, caprichou nos condimentos e saladas. O
manobro, no fogão de lenha, incidiu no capricho e empenho. O custo, na acastelada
reserva, reduziu compras no comércio. A residência, na primeira a última pedra,
transcorreu nas mãos do patrão. O empreendimento, no exclusivo outono-inverno, assumiu
vulto no cenário. A precaução, no
efetivo exercício, constitui ciência e economia.
Guido Lang
“Histórias
das Colônias”
Crédito da imagem: http://ruralcentro.uol.com.br/