O indivíduo, criado
na sina do interior, precisou partir ao mundo. O estudo e trabalho, depois da
maioridade, levou a aprender e ganhar a vida na cidade grande!
Uma cultura, variada
a rural, precisou ser assimilada e vivenciada. Os conhecimentos e experiências coloniais,
ao ambiente urbano, possuíam inexpressiva importância e serventia!
A convivência, em inúmeras
grupos e tipos de indivíduos, levou a assimilar um modesto princípio. A lição,
nas diárias relações, vivenciava-se entre achegados e estranhos!
A aplicação, em
quaisquer ambientes e contatos, apresentava-se como dignos de admiração e
aproximação. Desconhecidos e forasteiros constituíam bons amigos e companheiros!
A tática, entre as
pessoas, consistia em encará-las com afetuosas e ativas brincadeiras e
cumprimentos. A importância de “jogar conversa e tempo fora” revelava-se
estratégia de aproximação e simpatia!
A facilidade de
constituir amizades e tornar-se conhecido mostrou-se ímpar. Estes, nos
ambientes em geral, revelava-se o centro das atenções, interesses e
preocupações!
As pessoas, de
imediato, interrogavam: Quem és tu? Donde vens? Quê fazes? A resposta advinha:
Um simples humano! Um estranho qualquer! Um pacato cidadão!
Os indivíduos, sem distinção de classes ou raças, merecem
consideração e respeito (pelo simples fato de serem humanos e semelhantes). O destino,
sem maiores diferenças, fabricou-nos da idêntica matéria e conduzirá ao
derradeiro descaso a novela da existência!
Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano
das Vivências”
Crédito da imagem: http://www.mensagenscomamor.com