Um jovem, num certo
baile, enamorou-se por determinada moça. Este, em meio aos diversos
interessados e pretendentes, parecia não ter maiores chances de relacionamento.
Ele, em meio ao grande público, passava
despercebido e ignorado.
A menina moça, em
meio ao barulho e confusão de gente, nem imaginava da sua existência. As
incursões, por algum eventual forasteiro, nem passavam-lhe pela mente! As
atenções encontravam-se focadas nos amigos e parcerias de escola.
A fulana, numa
altura, precisou achegar-se ao banheiro. A razão provável de fazer uns ajustes
na maquiagem e reparos no visual. O moço, na hora da saída do lavatório, tratou
de averiguar a chance e a sorte. Ele, num fraquejo proposital, simulou pisar-lhe
no pé. O momento próprio de ganhar a atenção e graça de míseros segundos.
A conversação, como a
tradicional “rasgação de seda”, direcionou-se de ser uma mulher de bom gosto no
vestir-se, ostentar facilidades de relacionamento, possuir personalidade
decidida... Uma mulher, de diferencial diverso, na medida do conjunto das
frequentadoras do ambiente. As colocações
mexeram com os brios íntimos!
A atenção foi dada e merecida!
O relacionamento, nas conversas e curiosidades mútuas, tomou intensidade. O
cidadão soube conquistar as graças e o interesse. Esta, nas suas pretensões
femininas, encontrava-se igualmente a procurar e achar “a sua outra cara metade!”
O diferencial, em relação ao conjunto, mostra-se uma
chave para o sucesso. Certas práticas, de aparência impossível, ostentam-se perfeitamente
realizáveis na proporção das adequadas estratégias. Os caminhos, na medida das
afinidades e desobrigações, cedo entrelaçam-se entre os assemelhados espíritos.
Guido Lang
“Singelas Crônicas do Cotidiano da Existência”
Crédito da imagem: http://evelyntomaz.blogspot.com.br