A moradora, filha das
colônias, resolveu inovar na criação. O exemplo, em longínquas paragens, parece
exclusivo caso. O apego, no amor, prevalece sobre o interesse monetário!
A rural, no contexto
da casa colonial, instalou o criatório de gato. A bicharada, na casa e pátio, dorme
e espreguiça. A diversidade, nas unidades, salienta-se na espécie!
Os animais, no número
dos aproximados cinquenta, afrontam no quadrante. O forasteiro, na ocasional visita,
admira-se da proliferação pelos cantos e recantos!
O criatório, na abstinência
do extermínio, descreve praga. Os felinos, nos dias, clamam por comida. Leites,
miúdos e rações, aos eternos esfomeados, decorrem em baixa conta!
Os ratos querem distância
do terreiro. Os pássaros privam-se em desafiar a sorte. As cobras inexistem nas
redondezas. A dona, entre os elementos, ostenta-se adorada rainha!
A excessiva
convivência, animais e humanos, inspira o temor das doenças. Os fatos e
situações, nos esdrúxulos exemplos, sucedem-se igualmente próximos ao
indivíduo!
A excessiva proliferação, de qualquer espécie, descreve a
noção de praga. Gatos, nas facilidades de subidas e descidas, devassam quaisquer
ambientes e espaços!
Guido Lang
“Crônicas das
Colônias”
Crédito da imagem: http://www.blogdotioben.com.br/