O próximo, na laia de
amigo, aplicou artifício e experimento. O armado, na fritada da carne do
lagarto, caiu no ardil do conto. O encurtado pedaço, no exterior de peixe,
serviu de amostra e manjar. O ultrajado, no demorado do mordido, saboreou alimento
e aroma. O gosto, no extravagante, pintava alegórico e exclusivo. A feita, na
parca ocasião, conduziu a acirrada caça. O colonial, em cultivos, largos e matos,
acossou os exemplares. Os répteis, na dimensão da carne, eram abatidos e carneados.
A ingestão, na excepcional ocasião, acontecia no reservado da união familiar. A
chicha branca, na esporádica deglutição, parecia contagiar os apreciadores. Os
habitantes, no interior das remotas linhas e tocas, descrevem singulares
aventuras e obras. A curiosidade, nas astúcias e proezas, inscreve ações e
narrações. O ingrediente, na adequada preparação, calha no anseio e gosto. Os residentes,
no recinto do boteco, soltam afazeres e andanças. Os relatos, em trocas, advêm em doutrinas e espertezas.
Guido Lang
“Fragmentos de
Sabedoria”
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