Uma galinha, como
choca, ganhou a nobre e sublime tarefa da reprodução. Ela, numa doação de ovos
de pato, precisou chocá-los por demoradas quatro semanas!
As partes, colocados
no interior do ninho, pareciam-lhe deveras graúdos. Eles, para uma curtida
choca, mantinham-se estranhos às galinhas!
Esta, sem maiores
questionamentos, procurou cumprir sua especial missão. O instinto, na necessidade de postergar a
espécie, falou mais alto nestes momentos!
O fruto do sacrifício
resultou numa meia dúzia de estranhos pintos. Eles, comparados aos da espécie,
revelaram-se criaturas de outro mundo!
A ave, com o apurado
instinto maternal, procurou amá-los e cuidá-los como filhos. Quaisquer ameaças,
diante dos alheios abusos e perigos, vieram-se defendidos com a vida!
O curioso
relacionava-se a educação. O ensinamentos foram como fossem pintos. Eles, no
entanto como patos, careciam simplesmente de seguir os princípios galináceos!
A insistência e
persistência, de mudar hábitos, mostrou-se nula. As recomendações entrava num
ouvido e saiam noutro. Os patinhos seguiram os valores próprios da espécie!
Os pais, em momentos,
parecem criar dois tipos de filhos. Algum carece de assimilar e seguir os ensinamentos!
Este prefere dar ouvidos aos amigos e conhecidos em detrimentos das lições dos
genitores!
As falas e recomendações, para certos indivíduos, não
passam de lorota. Cada espécie possui seus modos e princípios próprios! A
tarefa de ensinar e instruir possui seus macetes e segredos!
Guido
Lang
“Singelos
Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem: http://dianateran01.blogspot.com.br