O cidadão, na chácara
incrustada na terra dos ancestrais, instituiu o descaso. O patrimônio, em
sucessivos meses, ficou no abandono. A natureza procurou retomar o espaço!
Os invasores, na
presença de plantas e répteis, tomaram o espaço. O desleixo, no descaso dos bens,
instalou-se no excepcional cenário. O abandono do imóvel decorria como fato
consumado!
A água e calor, na ocorrência
do período de verão, acentuaram o crescimento das vegetações. Os arbustos e capins,
na exuberância, pareciam retomar original ambiente!
O mano (irmão), na situação,
externou imprópria observação. A velha lógica de proprietário viu-se enfocada
na conversação. O familiar, nas duras palavras, desgostou da afirmação!
“O indivíduo, no descuido
do patrimônio no tamanho tempo, acaba frustrado e subtraído no investimento. Os
bens, em qualquer época, exigem manutenção e reparação”.
Repreensões afligem a
consciência, porém convém externar na sabedoria. Os progressos e sucessos, a
qualquer espaço e hora no trabalho, requerem atenção e superação!
Acúmulos de bens abarcam
somas em manutenção e segurança. Os proprietários, nos vastos patrimônios,
acabam subtraídos e surrupiados nos artigos e recursos!
Amigos e familiares, em escassos momentos e situações,
externam os reais conhecimentos e sentimentos. O dinheiro, em razão última,
revela-se causa maior das querelas!
Guido Lang
“Crônicas das
Vivências”
Crédito da imagem: http://www.lovantino.com.br/