O ensolarado domingo,
no contexto do outono, advinha no ânimo e exaltação. O tempo, na dádiva de São
Pedro, incidia no apelo ao natural e turismo. As andanças, no pé-na-estrada, sobrevieram
no curso. A estirpe, na metrópole, perambulou na direção do interior.
O almoço, na linhagem,
advinha na aproximação e confabulação. O ajustado, no designado horário, acertou
nos amigos. A natureza, na chácara, caía na diversão e paixão. O ambiente
urbano, nos estresses e patologias, sobrevinha no marcante cálculo e negócio.
O churrasco, no habitual
dos desfechos das semanas, ocorreu no cardápio. O acessório, no prato colonial
e saladas, fluía na mistura. As alusões, no antigo quermesse (Kerb), caíram nas
reminiscências. As conversas, nas diferenças e ocorrências, viram no desejo e
necessidade.
O detalhe, na fartura
das carnes (frango, gado e porco), ligou-se a provocação. Os fiapos, nas peças,
foram amputados. As migalhas, no antecipado, foram jogadas nas brasas. Os excepcionais
aromas, na atmosfera, disseminaram o convite ao apetite e refeição.
A vizinhança, no
cheiro e fumaça, aprontou atiçada. Os condimentos, nas salmouras, foram
apreciados na defumação. A bulimia e ciumeira, na essência dos estômagos,
induziram a degustação. A alfinetada, no coloquial das existências, cai no
farto das circunvizinhanças. As
visitas excepcionais, na compreensão dos habituais, acontecem nos particulares cardápios.
As conversas, no informal, costumam sedimentar os julgamentos.
Guido Lang
“Singelas Crônicas
das Colônias”
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