Um motorista estaciona o veículo numa via! Alguma
larga rua adjacente ao centro!
O perigo, no retorno do expediente dos
negócios e trabalho, consiste em não encontrar o carro. Os roubos e sumiços, nas
cidades, são cada vez mais frequentes e maiores. Quadrilhas, como meio de
sobrevivência, especializaram-se nessas atividades ilícitas.
Um conhecido, deparando-se com o
estacionamento em logradouro público, interroga surpreso o condutor:
- Você deixa o carro parado na rua? Quê mimo e oferta aos ladrões? Muitos são os
exemplos e histórias de roubos por aqui!”
O cidadão, num misto de decepção e desabafo,
rebate as declarações:
- Quê é melhor? Entregar aos bandidos ou repassar
o patrimônio aos estacionamentos? Uma gama de gente, como guardas, polícias, seguranças
e seguradores, vivem desses marginais! Como obteriam os polpudos ganhos (sem a
generalizada bandidagem e ladroagem)?
O indivíduo, de quaisquer forma (de uma
maneira ou outra), vai repassando o suado dinheiro! Os bens não passam de meros
empréstimos! O camarada cuida aqui e acolá, porém vê-se surrupiado de inúmeras
formas e maneiras! A coisa sempre estoura no coitado e desprotegido. Apelar a
quem nesta altura?
A má gerência dos recursos públicos, por
sucessivas administrações, leva a falta de serviços básicos e de má qualidade.
“O cidadão paga impostos de primeiro mundo e recebe serviços de terceiro!” Autoridades
carecem de vontade política para tomar atitudes severas com razão de inibir e
reprimir!
Os riscos existem em quaisquer atividades e profissões.
Os humanos, por ganância ou malandragens, criam os aborrecimentos e flagelos. O
ilícito, como praga social, revela-se uma infeliz atividade econômica. Infelizmente,
a morte de uns é o sustento de outros!
Guido Lang
“Singelas Crônicas
do Cotidiano da Existência”
Crédito da imagem:http://downloads.open4group.com