O residente, em notória
gíria, aflui no ativo. O negócio, em marcada esquina, reúne bando de clientes.
Os alheios e amigos, em descanso, desfrutam do clima. As notícias, em
“conversas dispersas”, ocorrem na diversão e gozação. As amizades, em
ocasionais, acabam constituídas e reforçadas. Os homens, em ajuntados, falam em
temas imprescindíveis. O futebol, mulherada e polícia, no banal da agenda,
envolvem derradeiras ocorrências. O local, em alcunha de igreja, acode no afluído
bar. A rápida saída, em aviso da família, abarca consumos. A cerveja, em
abonado, costuma fluir no item. O barnabé, no barato, apela ao aperitivo. A
devoção, em achaques, acode na energização das ingestões e ócios. O jogo, em
carteado, afeiçoa na diversão. Os crentes, em difusão das entidades, perpassam folgas.
As bebedeiras, em circulação da economia, ascendem no lucro ao sistema. As
tragédias, em brigas, separações e tráficos, caem na amnésia. O ser, em alguma putrefação, arrasta tempo.
Guido Lang
“Histórias
do Cotidiano Urbano”
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