O presidente, na cotada
entidade, perpetuou-se no mando. As gestões, nos pervertidos assessores e diretorias,
sucediam nas dúbias práticas. Os auxiliares, no indicado no dedo, calhavam em
apadrinhados e subordinados. Os anúncios, no propagado da mídia, caíam na sétima
maravilha. O fruto, nas décadas de chefia, empilhou honrarias, prêmios e
títulos. O imperativo, no desfecho, acabou em faltar titulações. O tempo, no
decorrer das gestões, exigiu alteração e renovação. O assessor, no novato, completou
designado, instruído e nomeado. As mazelas, no “varrido abaixo do tapete”, brotaram
no ato e instante. A entidade, na ameaça da quebradeira, concebeu na vista. O recurso,
na má direção, foi elevar preços e repassar obrigações. Os habituais associados,
na cota dos serviços, precisaram cobrir o rombo. O rodízio, nas administrações,
acerta no bem-estar e solidez das entidades e firmas. A eternização, no mando, cria
anomalias e vícios. O poder, no escasso
tempo, alista afagos e enrica figurões.
Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”
“Fragmentos de Sabedoria”
Crédito da imagem: http://diegobayer.jusbrasil.com.br/