A noite quente, na
instável atmosfera, anunciava e prometia chuva. As rajadas de vento, na calada
da noite, sucederam-se no cenário colonial!
Os moradores, em
função da ventania, ouviam barulhos nas instalações e matos. O ar, em movimento,
antecipou a queda d’água. Os raios e trovões fizeram a fúria da natureza!
Os condutores, na
penumbra da manhã, puderam deparar-se com a obstruída estrada (geral). Alguma grossa
árvore caiu no percurso. Os veículos obrigaram-se a parar!
Os horários, noutro
dia de labuta, exigiram rápidas providências. O morador próximo, chamado da
cama, viu-se convocado! O rápido mutirão instalou-se no cenário colonial!
Este, apressado,
pulou do repouso. A higiene pessoal ficou no depois. A roupa foi vestida. O rural
apanhou a motosserra. O trabalho começou. Mãos a obra para desobstruir!
Um condutor, através
do farol do veículo, iluminou para serrar galhos e tronco. Os obstáculos, em
poucos minutos, foram retalhados e retirados. A trilha foi aberta e liberada!
O caminho ficou transitável.
Os pedidos e telefonemas, no competente órgão, viram-se suprimidos. Os locais
deram jeito para sanar dificuldade e problema!
As autoridades
rodoviárias careceram de saber do sucedido. Soluções improvisadas evitaram a
burocracia e dispêndios públicos. As pessoas auxiliam-se nas emergências!
Os cidadãos precisam ajudar-se e carecer de esperar
quaisquer modestas tarefas do ente público. Iniciativas próprias abreviam e evitam
longas demoras e vãs esperas!
Guido Lang
“Contos do Cotidiano
das Vivências!”
Crédito da imagem: http://celiosiqueira.blogspot.com.br