O estabelecimento, em
vários dias (em função de chuva e frio), acorria na baixa ingestão e venda. A
produção, na sorveteria, cultivou-se operacional na empresa. O sorvete, na
iminência do calor, deveria estar resguardado ao consumo. A situação, em duas
semanas, dirigiu em abarrotados freezeres. As despesas, no consumo de energia, continuaram
onerosas. O dono, na colocação dos artigos, inovou no negócio. O auto, no
adaptado da venda, andou carregado e recheado (em picolés e sorvetes). As
turnês, em casas rurais (no cerne das linhas), caíram na visita. Os domingos,
no gosto (das tardes de verão), aferiram-se em oportuna ocasião (ao consumo e
venda). A tenda, em “ofício de formiga”, despachou encalhados itens. Os
clientes, em módicas somas, acudiam na compra. O fato profere: O patrão, na
extensão da folia/folga dos dirigidos, peleia no sucesso do negócio. Os
capitalistas, no intento da receita, acendem e devassam paragens. O patrão, no anseio do êxito, peleia no devotado
da obra.
Guido Lang
“Histórias
do Cotidiano Urbano”
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