As eventuais presas, na
cadeia alimentar, carecem de dormir e fraquejar. O primeiro equívoco representa
o infortúnio. As precauções ostentam-se o prolongamento de dias!
Uma raposa, a título
de exemplo, foi invadir o pomar. A extrema fome, num ato infletido, obrigou a
enveredar pelas árvores. Os cheiros adocicados, de longas distâncias,
mantinham-se o convite à ousadia e risco!
As plantas, localizadas
próximo à moradia, mantinha o chamarisco das especiais bergamotas, laranjas e
limas. O aroma, na proporção da proximidade, acirrava a imprudência!
O bichinho, a partir
do próprio cheiro, viu-se denunciado. Os cachorros, curtidos pelas caçadas, não
tiveram dó e piedade. Estes, de forma aloprada e latidos ímpares, alardearam o ambiente!
O proprietário, na
calada e a contragosto da noite, obrigou-se a conferir e intervir na peleia.
Ele, de supetão numa bergamoteira, derrubou a indefesa e ingênua raposa!
O animal, em segundos,
viu-se ceifado e esquartejado pelos acirrados caninos. Um exclusivo e ímpar
cochilo, num momento impensado, bastou para pagar a burrice com a vida!
O idêntico, pelas
estradas afora, sucede-se com inúmeros condutores. Estes, num momentâneo lapso,
podem causar tragédias e pagar com a existência.
As falhas humanas, a
cada prolongado feriadão, espalham dores e ocasionam tragédias! O cidadão, na
correria desse global mundo, encontra-se na “chuva da diabólica sina”!
Certos chamariscos, a título de diversão inicial, enterram
preciosas vidas. A calma e a prudência precisa ser uma companheira incessante
nas vivências. Certos seres e situações não permitem quaisquer cochilos e fraquejos!
Guido Lang
“Singelos Fragmentos
das Histórias do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem: http://zayandder.webnode.com.br