O dito-cujo, nos anos
idos, cultivara outro caso extraconjugal. A peripécia, no clima da diminuta e
quieta cidade, caía na informação e surpresa dos amigos. O residente, no
passeio ao bar e mercearia, caía na aparência do atrapalhado e descuidado. O
traje, na condição de estriada veste, advinha no cargo e estilo. A esposa, na
frequência, reclamara da repetência no jeito e uso. A minúcia, nos passeios (direção
da segunda esposa), sucedia na permuta da vestimenta. A fatiota, no elevado cômputo,
advinha na beleza e magnitude. A permuta, no prédio do cúmplice, caía cuidada e
retida. O fim, no despiste, carecia de ferir emoções da cara metade. As
habituais roupagens, no regresso, incorriam no carácter e vestida. O curioso,
na afinidade da associação, faltou da notícia e suspeita. A mutação, na biografia
pessoal, tornou-se exemplo de astúcia e falsidade. Sensatos jeitos, nos relatos
orais, perpetuam-se nos contos e lorotas. O indivíduo, nos artifícios e peripécias,
pensa distinguir pessoais. O atraiçoado,
no comum, acostuma ser último a acreditar e saber dos episódios.
Guido Lang
“Fragmentos de
Sabedoria”
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