O machão, em folia,
conheceu ajuizada companhia. O amor, em inicial vista, excitou “ardor da
carne”. Os olhares, em ocasião, procederam em bate-papo. O convívio, em escassa
hora, completou em visita. A junção, em “panos”, afluiu em veteranos. “Os
chinelos velhos, em pés tortos, serviram afinal no contento”. A mulher, em casa
na cidade, convidou cidadão. As precisões, em trabalho urbano, acorreram na
baixa requisição. A residência, em título da mulher, granjeou imediata melhora.
O lavrador, em exasperada fadiga, ampliou e melhorou teto. O encanto, em
exclusivo ano, seguiu arranjo financeiro. O dinheiro, em poupança, saiu
consumido no ligeiro. O garanhão, em falta de grana e lavor, auferiu cartão
vermelho. O “chute na bunda”, em despossuído, incidiu no convite. O retorno, em
origens, foi paliativo. A linha, em outrora casa paterna, adveio na reinstalação.
A pessoa, em encargo, calha no instantâneo rejeite. O fato descreve: “O amor, em falta de dinheiro, evade dos namorados”.
Guido Lang
“História do Cotidiano Urbano”
“História do Cotidiano Urbano”
Crédito da imagem: http://www.pesquiseimovel.com/