As
férias escolares, em função das greves universitárias, atrasaram o cronograma
escolar. Os filhos, nas férias de verão, retornaram finalmente aos respectivos
lares!
A
convivência familiar torna-se uma possibilidade e realidade. O alívio, das
variadas exigências, proporcionara alegria e satisfação. A folga vê-se para revigorar
corpo e espírito!
A
aprovação permitiu o suspiro com sucesso. Os sonhos renovam-se com a especial
profissionalização. Investimentos massivos, em formação, foram preocupação
familiar!
A
filha única, estudante na universidade federal, pode achegar-se ao torrão. A
residência, no regresso, ganhou renovação. A família encontrava-se felizmente
reunida!
Os
pais, nos hábitos, estranharam o esdrúxulo modelo de vivência. A fulana, com
namorado, instalou-se como hóspede. O sono prolongado estendia-se próximo ao
meio dia!
O
trabalho, nas diárias necessidades, ficou restrito a genitora. Os encargos da sobrevivência
restringiram-se as obrigações paternas. Ajudas verificaram-se uma dificuldade!
As
férias viram-se degustadas e prolongadas. A ausência de despesas aumentou a
permanência. As mordomias, na fartura, proporcionaram ociosa existência!
A
situação descreve o choque de gerações. Uns, por inexperiência, encontram-se “fora
da casinha”. A boa vontade possui limites. Uns são felizes, porém ainda
reclamam!
O cidadão precisa
carecer de abusar da boa vontade. A ajuda revela-se imprescindível para o bom
funcionamento de quaisquer estruturas e organizações!
Guido Lang
“Crônicas das Vivências”
Crédito da imagem: http://www.archdaily.com.br/