Um ancião, junto à
repartição pública, achegou-se para esclarecimentos e informações. Este, como
último associado, queria dar um desfecho à entidade comunitária.
Os jovens, conforme a
versão deste, possuíam desinteresse na manutenção duma sociedade filatélica e
numismática. Os interesses e preocupações recaiam sobre celulares,
computadores, internet, veículos...
O fulano, antes do
desfecho da vida, queria dar um final feliz a móveis, papéis, sala... O
patrimônio social, conforme o estatuto (na extinção), seria comercializado e o
dinheiro doado. O valor angariado seria concedido a fins beneficentes.
A sociedade, conforme
o relato oral, advinha dos tempos áureos. Alguma diretoria instituía o livro
ouro. As empresas, na proporção de pedidos (de membro da diretoria),
encarregavam-se de fazer donativos (para inscrever o nome na fonte). A moda, na
época (de 1930 a 1970), consistia em criar instituições (na proporção de haver
necessidades comunitárias).
A ciência e
tecnologia revolucionaram as relações sociais. As pessoas deparam-se com o
excesso de dados e informações. A mídia tornou impossível acompanhar e
assimilar os muitos ocorridos/sucedidos.
As pessoas confrontam-se com “dificuldades de mastigar esta gama de
informações”.
Os papéis, como
acervos bibliográficos (em função das facilidades de acesso as pesquisas da
rede mundial de computadores), tornaram-se estorvos em espaços. Inúmeras
entidades tornaram-se dispensáveis e onerosas. A racionalização revela-se o
caminho.
Os indivíduos, com
outros interesses e problemas de sobrevivência, querem distância de encargos e
tarefas. Uma dificuldade constituir diretorias! Instituições tradicionais
encontram-se com sérias dificuldades de subsistência!
Cada época e geração com suas necessidades e valores! O
indivíduo, numa existência, perpassa por diversas revoluções. A vida urbana
consiste em cada qual para si e Deus para todos.
Guido Lang
“Singelos Sucedidos
do Cotidiano da Existência”
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