O microempresário, no
módico comércio, acorre atento e cuidado. O pão, nas vendas, afere-se resguardado
no suado. Os encargos, em coberturas e exigências, verificam-se demasiados e
estáveis. A concorrência, no mercado, disputa clientela na “base do tapa”. A dificuldade,
no clima do acirrado consumo, advém em cheques e fiados. O dinheiro, na ação e mão,
acode na modesta cifra. O sujeito, na desdita, adota preceito e resignação. As
relações, no quadro das desconfianças, arrolam-se no “artifício da boa
vizinhança”. As brigas e intrigas, no usual do mundo das afinidades e
interesses, ruem abolidas em comentos. O receio, na abertura das portas, aflui
no acerto e assalto. Os trapaceiros, na desforra, bolam ações e tragédias. O
preferível, em certos débitos, advém no ajeitado resguardo das audácias. A chave,
no prévio das vendas, acerta em atar acordos e eleger clientes. A vida, no epílogo,
ascende na maior dádiva e importância. A
pessoa, no curtido, relaciona-se na multiplicidade de gente.
Guido Lang
“Fragmentos
de Sabedoria”
Crédito da imagem: http://blogs.odiario.com/
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