O residente, no acanhado
município, concorre na majoritária (prefeito). O candidato exclusivo, no conchavo
das distintas facções, conduz na vitória (no casual alegórico voto). O político,
no convívio familiar, convive atormentado e estafado. O telefone, no
ininterrupto, toca nas ligações (contatos). Os munícipes, no contíguo, requerem
atenção e falação. Os pedidos, no prévio da escolha, caem em constantes solicitações.
Os exemplos, nos vários, acodem no ampliação/melhoria de vias, auxílios
emergenciais de maquinários, colocação de brita/saibro em acessos... O político,
na real, faltou em ganhar pleito. As pressões, em regalias, contraíram expressão
e voga. A justificativa, na negação, advém em repassar apelos ao efetivo dirigente.
Os constituintes, no assunto da legislação, embaraçam demandas (públicas por privadas).
O gestor, na ação administrativa, necessita cumprir obrigações e instituir primazias.
O dinheiro público, no grupal e
limitado, requer altiva destinação e retorno em resultados.
Guido Lang
“Histórias
do Cotidiano Político”
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