A
prática, no decurso das safras, advinha na incurso e ousadia. Os enjoados, em visita
imprópria na plantação, aborreciam na situação. O roubo, no atributo de chegados,
acontecia no excesso e hábito. O agricultor, na diligência da labutação, nutria-se
escarnecido e subtraído. As melancias, nas crescidas e gordas, eram achadas e desviadas.
Os humanos, na analogia das formigas (cortadeiras), carregavam costas e sacos.
O lavrador, nas modestas peças, adentrou colírio (purgante). O tóxico, na ação
da introdução (seringa), foi adentrado no cerne. As umidades, no corrompido,
viram furtadas e roídas. Os consumos, em precoces efeitos, instituíram diarreias
e dores (estomacais). O remédio, no aplicado aos abusados e encostados, constituiu
cólera e deferência. As incursões, na reavaliação dos atos, ocorreram na amargosa
experiência. O indevido, no cultivado, calhou na péssima fama e receio. Os excessos, na sutileza das armadilhas, solicitam
antídoto e limites.
Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”
Crédito da imagem: http://hortas.info/