O caseiro, no reservado
das colônias, acudia no sujeito amedrontado e melindroso. Os cachorros, em animais
atiçados, colocavam medo e respeito no pátio. Os forasteiros, no plausível, atalhavam
achegados. A ciência, na truculência, alastrou-se célere nas paragens. Os amigos,
na provocação, viram-se afrontados (em irromper empecilho). A acolhida, na
compressão do amo, calharia no impossível. Os parceiros, no artifício,
desafiaram aferro canino. A cadela, em cio, assistiu-se sacrificada. A oportuna
gordura, no removido, viu-se cozida. A banha, no esfregado do odor (na roupagem),
incidiu na aplicação. O trio, no cheiro, passeou sossegado pelo pátio. O batido,
na porta frontal, acordou morador (na calada da noite). O dono, na “superação
da fortaleza”, ficou estático e pasmado. O bastião canino, no juízo da
segurança, observou-se vencido (na brincadeira e facilidade). As espécies, no contexto
da volúpia, perdem delegações e princípios. O intransponível, na provocação, agonia razão e esfola ser.
Guido Lang
“Histórias
das Colônias”
Crédito da imagem: http://meioambiente.culturamix.com/