O
colono, durante décadas, cultivava aquela modesta área de forma tradicional.
Ela, bem localizada próxima à moradia, ganhava a atenção e trato especial!
O
arado de boi, em meio às muitas pedras, via-se empregado como judiado trabalho!
O plantio, adubação, capina e colheita fazia-se de forma manual!
O
espaço rendia dois carretões de milho! A facilidade, com a proximidade do
potreiro, permitia o fácil corte como forragem. Os bichos, aos montes, ganhavam
o singelo verde cereal!
A
carência de mão de obra, com a revolução no campo, obrigou a implantação da
mecanização. Os massivos investimentos em máquinas tornaram-se a sina dos
produtores!
As
pedras, espalhadas e graúdas, conheceram extração e remoção pelas retrôs. As
miúdas e soltas ganharam ajuntamento e carregamento manual!
O
espaço, nas novas técnicas de produção, conheceu capina mecânica, plantio
direto, sementes selecionadas, adubação química, confecção da silagem... Os
custos dispararam!
A
produção, na massiva multiplicação, transformou dois carretões a obter cinco. O
esforço mostrou-se bem menor. A área, como safra, ganhou três plantios anuais!
A
diminuição de terras, nas divisões sucessivas dos lotes, levou ao cultivo
intensivo das escassas áreas. Os espaços, diante das carências, ganharam ares e
cuidados de jardinagem!
Inúmeros
produtores compraram potentes máquinas, porém incorrem na falta de solos. A
solução, a cada ano, consiste avançar em metros nas encostas e morros acima!
A disparada dos
preços agrícolas valorizaram deveras as planas terras. Os empresários do campo
tornaram-se abonados e ousados no sistema produtivo!
Guido
Lang
“Pérolas do Cotidiano
das Vivências”
Crédito da imagem: http://www.gmaiochi.com.br