Os casais de
quero-queros, na artimanha da espécie, pensam inovar na esperteza e
inteligência. A sobrevivência, na cadeia alimentar, posterga a vida dos astutos
e fortes!
Os ninhos, nas
procriações, tornaram-se esconderijos nos recantos dos gramados e potreiros. Os
escamoteados, na variedade de inimigos, possuem segredos para a segurança!
O jeito e maneira, no
despiste dos invasores, consiste em circular e permanecer no canto oposto da
ninhada. A espécie acredita fielmente na eficiência da estratégia!
A confiança reside em
trapacear ingênuos e néscios. A artimanha, aos entendidos, vê-se mero
paliativo. Os espertos e inteligentes, no desinteresse, fingem acreditar!
A necessidade, no real
interesse, conduz ao achado. O indivíduo pode enaltecer a própria inteligência,
porém não pode subestimar a alheia esperteza!
O bom entendedor, em meias e poucas palavras, descortina
malícias e negócios. Os gaiatos, na gama de armadilhas e campanhas, costumam
cair nos contos do vigário!
Guido Lang
“Crônicas
das Colônias”
Crédito da imagem: http://www.ribeiro.tc/2010_06_01_archive.html