A
menina moça, na situação de jovem senhora, renovou de namorado. O companheiro,
depois dos cinco anos, enjoou na rotina. As intimidades tiveram novo enlace!
A
solução, nos poucos bens, consistiu em avolumar e dividir. Os caminhos, sem
filhos, deixaram o autocruzamento. Ator novo, à surdina, havia entrado na
novela da existência!
O
fulano, colega de trabalho, revelou-se curtido e esperto. A imediata confiança
levou a morar como marido. Uma parceria foi e outra achegou no seio íntimo!
A
festa familiar permitiu a apresentação ao conjunto dos parentes. Uns gostaram da
figura. Outros desconfiaram do sujeito. As afinidades definem companhias e
escolhas!
A
história descreve a nova sina. Os casais, como peças, trocam-se nos
relacionamentos. Os sinais da mudança consistem nas dificuldades de estabelecer
vínculos!
Os
indivíduos entram e sai nas alheias vidas. Uns como nunca tivessem existido. Outras
pouca falta fazem na sucessão dos dias. A existência continua naquele ritmo das
exigências!
Os
comentários impróprios, entre conhecidos, tomam vulto. A concorrência existe
nos seios familiares. A boca grande externou sabedoria: “- Fulana! Trocou merda
por bosta!”
Os
jovens pensam na imediata felicidade e prazer. O amanhã deixa chegar para
inteirar-se dos desafios. A massificação, na superpopulação, implanta novos
comportamentos!
A efemeridade das
relações familiares acaba no sofrimento dos filhos. Quem escolhe muito as
companhias, acaba selecionando mal o parceiro!
Guido Lang
“Crônicas
das Vivências”
Crédito da imagem: http://wp.clicrbs.com.br/davidcoimbra/2010/08/20/reacao-loira/?topo=77,1,1