Um senhor, ativo e carinhoso
à família, ostentava-se aquele paizão. Um cidadão agradável e parceiro à esposa,
filhos e vizinhos!
A dedicação
mantinha-se intensiva aos familiares. O lar, no entender privado, não podia
carecer da abundância alimentar e confortos da tecnologia!
Os integrantes, como
não podia deixar de ser, mantinham a melhor consideração e estima. A família,
no seu entender, apresentava-se como uma referência no seio comunitário!
O conceito, nas
crônicas policiais e ruas, divergia-se drasticamente do exposto. O camarada,
como ocupação profissional, carecia de medir esforços para enganar e ludibriar!
Os meios escusos e ilícitos
sucediam-se nas incursões dos ditos trabalhos. Eles, na prática, adonavam-se dos
bens dos outros (através de assaltos e roubos).
A real produção de
riquezas, através do trabalho digno e honesto, mantinha-se uma falácia familiar!
Este (pai), integrante de ousada quadrilha, era o chefe!
O indivíduo, a partir
da face dos semelhantes, não tem como equivocar-se mais na visão! Inúmeros
profissionais, nas grandes cidades, ostentam velados meios de sobrevivência!
Alguns roubam escancarados, acabam punidos; outros dentro
dos trâmites das legislações, vêem-se premiados. Os conceitos, dependendo do lado,
mudam de situação e valores. As fortunas acumulam-se costumeiramente a partir da
apropriação indevida dos suores alheios!
Guido Lang
“Singelos Fragmentos
das Histórias do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem: http://www.papeisdeparedehd.com/fortuna_dinheiro_riqueza-wallpapers.html