O “namorido”, em “enxerto
da casa e família”, gostava de recepcionar círculo de amigos. Os colegas, em
trabalho, acorriam na solicitação (do churrasco e cerveja). O parceiro, em arranjo
e dispêndio (na habitação), perpetrava descaso e inércia. As aparências, em
velho, caíam em móveis e pinturas. A reformulação, em casa histórica, afluía no
indispensável restauro. A consorte, em herdeira, “apertou esperto”. A sócia, em
“laia de dona do lar”, negava-se em receber estranhos (nas indigestas condições).
O propósito da vergonha, em batido recinto, convergiria nos comentos e ressalvas.
As arrumações, em parco tempo, adquiriram genéricas reformas. As pessoas, em afluxo
de convidados e visitas, fazem questão de ostentar lugar aconchegante e majestoso.
O descuido, em filhos das colônias, advém em sinônimo de declínio e indigência.
A modéstia, em percepção social, aflui em exteriores da falta de dinheiro. A casa, em aparências, esboça créditos e detenções
dos ocupantes.
Guido Lang
“Histórias
das Colônias”
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