O pacato cidadão, na
escola comunitária, assimilou esparsa instrução e teoria. A concentração, na
faina prática e rural, caía na obrigação e primazia. A ciência, na formação e
instrução, advinha na abnegação e dificuldade. A alternativa, no “ganha pão”,
mostrou-se em absorver-se na lida braçal. A propriedade, na lavoura e manobro do
solo, acontecia na ocupação e vocação. O curioso, na experiência das tradições,
estabeleceu-se na lavoura das batatas. O plantador, no fecundo e soldado chão,
inseria as pequenas ramas. As plantas, nas condições próprias, brotaram abundantes
e surpreendentes. Os frutos, nos graúdos bulbos, transcorreram nas referências.
Os consumos e tratos, no emprego do domínio, aconteceram na engorda e fartura. O
acontecimento, na informação empírica, criou preciosa ciência e juízo. O
estudo, na hierarquia social, institui acúmulos e divisões. A fórmula informal sentencia:
“Maior a burrice da pessoa, maior
verifica-se a dimensão das batatas”.
Guido Lang
“Fragmentos de
Sabedoria”
Crédito da imagem: http://nutricaojoyce.com.br/