Um
colono, com filhos menores, pensou e repensou a história da segurança familiar.
Ele, como precaução, pensou em contratar os préstimos de um seguro de vida.
Oferecer uma garantia maior aos rebentos. Que pai, na sua eventual ausência,
não almeja resguardar os seus de maiores aborrecimentos, carências e
dificuldades? O subconsciente, em inúmeros exemplos e momentos, parece predizer
certos acontecimentos e fatos.
O
morador, ao amigo íntimo/próximo, comentou a pretensão. Queria um
conselho/opinião. Este parceiro, por esse mundo velho, “tinha andado e rodado
muito”. Circulava com vista de conhecer lugares e querer entender melhor o
gênero humano. Estudou muito e observou mais ainda! Nada de desvendar os
enigmas das diferenças e diversidades humanas. Uma única razão,
como conclusão parecia mover esses seres. Dinheiro! Muita grana!
Ele, como sangue do capitalismo, norteia as atividades e passos da humanidade.
O
conselho, sobre o eventual seguro, foi nos seguintes termos: “- As pessoas
costumam matar por dinheiro! Os exemplos, na história, foram inúmeros. Quem,
numa eventualidade ganha valores do tal seguro, acaba fazendo festa em cima da
desgraça alheia. Ensina os teus filhos, através do exemplo diário, a
administrar/gerenciar bem o dinheiro assim como o valor da produção/trabalho.
Eles, com essas duas virtudes, cedo atraem e avolumam a fortuna. Quem sabe
ganhá-la no suor, costuma saber preservá-la no valor. O dinheiro fácil pouca
sorte oferece/traz. Os seguros, na hora de pagar/ressarcir os
clientes, colocam empecilhos e querelas. Invista, como maior
seguro/patrimônio, na boa formação dos filhos. O dinheiro, das mensalidades,
taxas e tributação, destina para essa nobre missão. Em última alternativa,
pensa num reforço em forma de poupança. Esta, numa extrema emergência,
ostenta-se um excelente socorro/seguro. Disciplina e dedicação não podem faltar
para colocar em prática a resolução”.
As
empresas, de segurança e seguros, acabam consumindo os valores dos próprios
bens assegurados. Estes, a cada ano, somam dispêndios e o patrimônio
deprecia-se. Outra: a insegurança reside na própria segurança. Os guardadores
assimilam conhecimento da rotina e, lá adiante, dão as dicas ou fazem o
trabalho das falcatruas/roubos. A discrição e modéstia ostenta-se uma
nobre segurança. O ter não pode ser um fim em si mesmo. A formação, com
conhecimentos amplos e úteis, ostenta-se uma benção e fortaleza. Cada qual
precisa estudar/pensar as situações. Aplicar que melhor convém. Quem muito
investe em segurança/preservação acaba consumido/estagnado pelos dispêndios.
O escritor, para ser eterno na literatura, precisa registra a saga
humana. Pedir conselhos, para mais vividos, mostra-se sinônimo de sabedoria.
Poucos tem a franqueza de externar a real compreensão dos fatos. A
desconfiança, em meio a insegurança, mostra-se acirrada. Confiar, em meio as
muitas barbaridades e histórias diárias, em quem e no que nesta altura do
campeonato!
Guido
Lang
Livro
“Singelas Histórias de Vida”
Crédito da imagem: http://yorrannaoliveira.blogspot.com.br/2012/07/pesquisa-cblsnelfipe-mostra-subsetor-de.html